Las intermitentes en Morelos: paludismo, precariedad e insalubridad (1880-1917)
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Palavras-chave

Contexto socio-histórico
interpretações
Morelos
malária
vulnerabilidade

Resumo

El objetivo do artigo é analisar as condições materiais da entidade mexicana de Morelos, em articulação com a persistência da malária ou paludismo, entre 1880 e 1917; e identificar algumas das interpretações científicas e sociais que predominavam em relação à doença. Esse período abrange os primórdios da promoção e institucionalização nacional da saúde pública e higiene até o reconhecimento da saúde como um direito, com a promulgação da Constituição Política dos Estados Unidos Mexicanos. Além disso, durante esses anos, observam-se mutações importantes nas dinâmicas produtivas e socioterritoriais de Morelos, com poucas melhorias na qualidade de vida das comunidades. A pesquisa representa um esforço crítico para avançar no exame de doenças específicas em contextos locais e compreender a vulnerabilidade de suas populações frente a esses fenômenos, especialmente na referida entidade, onde os estudos desse tipo são praticamente inexistentes. Recorrer-se à revisão de fontes primárias adotando uma abordagem histórica e social, que transcende as explicações puramente médicas e epidemiológicas. Os achados permitem concluir que, embora a presença do mosquito transmissor tenha sido influenciada por características geofísicas e climáticas, a persistência e o impacto da malária estavam estreitamente ligados ao contexto socio-histórico. Portanto, os sucessos e fracassos no seu controle não se deveram exclusivamente a intervenções técnicas e médicas, também foram influenciados pelas condições de existência e particularidades na ocupação e intervenção do território morelense.

https://doi.org/10.7770/cuhso-v34n2-art744
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Copyright (c) 2025 María Nazareth Rodríguez Alarcón