¿Cuánto resiste la memoria? Destrucción y patrimonialización de la Villa San Luis de Las Condes
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Palavras-chave

Derechos humanos
memorialización
patrimonialización
patrimonio fisurado
villa San Luis de Las Condes

Resumo

O artigo busca compreender os processos de destruição e patrimonialização da cidade de San Luis de Las Condes em Santiago do Chile, entre 1976 e o ​​presente, a partir de uma perspectiva historiográfica e antropológica. Com base na revisão de bibliografia, imprensa, fontes oficiais e arquivos pessoais, e na realização de entrevistas e observações de campo, o despejo forçado dos moradores da cidade durante a ditadura cívico-militar de Augusto Pinochet - em um episódio violento e pouco estudado da violação dos direitos humanos na área da habitação –, e a destruição e conversão de grande parte do setor num luxuoso distrito económico, em plena consolidação do regime económico neoliberal. Se releva la importancia de la acción organizada de los ex pobladores en la defensa y activación patrimonial de los vestigios de la villa –que permitieron su declaratoria como Monumento Histórico en 2017–, y en la controversial puesta en valor del sitio como lugar de memoria en os últimos anos. O estudo pretende ser um contributo para a reflexão teórica e um acompanhamento atualizado das disputas patrimoniais suscitadas em torno do projeto de intervenção, memorialização e musealização das ruínas da vila, património de direitos humanos e marco urbano que, da sua materialidade desintegrada e fissurada, sustenta a memória de um passado traumático dos antigos moradores do conjunto habitacional e, ao mesmo tempo, resiste ao esquecimento e à pressão de grupos econômicos.

https://doi.org/10.7770/cuhso-v33n2-art603
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